domingo, 23 de dezembro de 2012

Um novo ano...

Bom, 2012 está no fim e com ele uma série de acontecimentos ficam para trás.
Muitas coisas aconteceram nesse ultimo ano, coisas boas e coisas ruins, mas agora está na hora de encerrar um ciclo e começar um novo.
Então, como estamos nos preparando para um novo começo, trilhar uma nova estrada, vou começar desde já a escrever o meu "diário".

Um bom ano da serpente* a todos e aqui vai o primeiro passo da nova estrada.

Ares
Ares, Deus da GuerraAres é o Deus da Guerra, aquele que se regozija no grito da guerra, no sangue, no terror, na luta, no clamor das espadas que batem nos escudos, no sofrimento das mulheres, na destruição. Ele é, sem dúvida, um Deus terrível e obscuro, sendo raras as menções elogiosas nos textos antigos.
A ele não pertence o esplendor da guerra, a organização ou o trama, essesAres
Ares é o Deus da Guerra, aquele que se regozija no grito da guerra, no sangue, no terror, na luta, no clamor das espadas que batem nos escudos, no sofrimento das mulheres, na destruição. Ele é, sem dúvida, um Deus terrível e obscuro, sendo raras as menções elogiosas nos textos antigos.

A ele não pertence o esplendor da guerra, a organização ou o trama, esses comanda-os a sua irmã Atena. A ele pertence o outro lado da guerra, o dos guerreiros, o lado duro e que não perdoa nem escolhe. Por isso mesmo, Ares é um Deus que traz a morte e pouco se importa com formalidades, um mestre duro que, no entanto, nos ensina a ultrapassar as dificuldades e os obstáculos enfrentando-os.

Na maioria dos textos antigos ele aparece como um Deus terrível e até odiado. As suas raras imagens de culto mostram-no quase sempre armado e com uma expressão horrível na face. O seu nome, já presente no Linear B, é usado como sinónimo de "guerra" ou de "tumulto da guerra", pensando-se que na sua origem teria este significado e acabou por ser deificado.

São raros também os seus locais de culto associado a templos, sendo que, por exemplo, o templo de Ares em Atenas só foi criado na Época Imperial, mandado ser aí colocado pelo Imperador Augusto, vindo de outro local não definido. Ainda em Atenas encontramos o "Areio Págos", que acabou por se tornar o Aerópago, e que que significa "colina de Ares".

O seu culto acontece sim durante os períodos de guerras, em que os exércitos lhe fazem sacrifícios. Suspeita-se ainda que houvesse um festival da libertação de Ares no décimo terceiro mês, relacionado com o mito em que Oto e Efialtes o prendem num barril de bronze por 13 meses até Hermes o libertar. Mas não se tem a certeza e não se conhece nenhum festival oficial a Ares em Atenas. Em Esparta parece ter existido uma festa da libertação em que uma imagem de Ares acorrentada era libertada.

Como Deus quase bárbaro, filho de Zeus e Hera e irmão de Éris, ele é considerado Deus da Trácia, a terra dos bárbaros. Por outro lado aparece como uma imagem mais construtiva no mito da fundação de Tebas: aí, antes de fundar a cidade, Cadmos encontrou um dragão que era filho de Ares, matando-o. Ao semear os dentes deste dragão nasciam guerreiros que se massacravam uns aos outros. Mais tarde, ainda antes de fundar a cidade, Cadmos teve de fazer as pazes com Ares, casando com a sua filha e de Afrodite, Harmonia, nascendo assim a construção de cidades da Harmonia entre a guerra e a união.

É ele que insufla coragem e é o Deus da masculinidade. O seu planeta, Marte, tem hoje em dia o símbolo astrológico que nas ciências é usado para indicar o sexo masculino. Mas esta faceta só está representada de forma indirecta no mito: quase nenhum Deus gosta de Ares, mas várias Deusas se encontram entre a sua companhia habitual.

Excepção a esta regra da companhia das Deusas são Fóbos e Deîmos, o Medo e o Terror, que puxam o seu carro, entre outros Deuses da mesma linha de acção mas que são, sem excepção, seus filhos.

Apesar desta sua atitude destruidora e temível, Ares é um dos Deuses mais próximos do Homem, e não só por ser fácil de aproximar sem grandes formalidades - Ares pode ser ferido e no mito chega a estar à beira da morte, como os soldados com que se alegra. Por este motivo, Ares é também um Deus da mortalidade e do sofrimento e da coragem de os ultrapassar, quase como um Deus Herói, mas que nunca foi mortal.


Significado Moderno: Ares é ainda o Deus da destruição total e da guerra, mas ele também nos insufla de coragem para enfrentarmos os nossos medos e derrotarmos os obstáculos. Ele ensina-nos que por vezes temos mesmo que lutar e que não podemos ficar passivamente à espera que as coisas aconteçam ou tentar sempre resolver tudo sem prejudicar ninguém, porque isso é impossível. Só através da harmonia entre a destruição e a criação é que podemos chegar ao máximo de nós.

Modos de venerar: Os seus rituais são do tipo Olímpico. Reconhecer a importância da guerra e da destruição são um primeiro passo em compreender Ares para poder venerá-lo com o espírito apropriado. Reflectir sobre a guerra e os avanços que ela trouxe ao mundo, mas também as desvantagens. Respeitar os veteranos e os soldados, ajudar as famílias de pessoas levadas pela guerra, treino militar, praticar artes marciais, enfrentar os problemas são apenas algumas das maneiras de venerar Ares.

Símbolos: lança, espada, escudo, elmo (todos normalmente de bronze), qualquer arma, principalmente armas brancas e que não sejam de longo alcance.

Animais: javali, cavalo, lobo, abutre, Homem, cão

Outras ofertas: armas, olíbano, cato e outras plantas de zonas extremas, animais perigosos, carvalho, rubi, sangue, barulho.

(texto extraído de Portuskale)

*Postarei em breve um pequeno esclarecimento sobre o assunto.

by: Thyago "Quimera" Teles

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